domingo, 2 de janeiro de 2011

Cidade Flutuante

Hoje acordei no meio de nuvens. No meio de nuvens, sim. E eram mesmo nuvens, brancas e fofinhas, pois saí de casa e era como se estivesse dentro de água, molhado. Afinal não são tão fofinhas assim, não as consegui palpar. Mas é bom andar no meio de nuvens. São dotadas de uma frescura única e o meu cabelo fica decorado de minúsculas gotículas, como se de orvalho se tratasse.

Senti-me como se estivesse a voar sem destino, por ruas e bermas de uma cidade flutuante, que se situa lá em cima, fora de vista. Ainda bem estou no meio dessa cidade. Não queria cair para a terra, não não. E ainda lá estou. A voar....

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