sexta-feira, 5 de junho de 2009

Máquina do Tempo

Da estrada que é o caminho, apenas vejo o passo à minha frente. Atrás de mim, uma parede de vidro cola-se às minhas costas. À minha frente, a noite estende-se pelo infinito. Vejo o próximo passo e nada mais. Por isso limito-me a andar. Se cair, levanto-me. De nada me serve ficar no chão. Não há ninguém aqui. Não tenho dinheiro para táxis. Mais vale andar.

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